
Professora, Pesquisadora e Extensionista da Faculdade de Farmácia da UFRJ. Mais recentemente, começou a se aprofundar no Ayurveda.
Nina C. Barboza da Silva
Colunas
Ficus religiosa: árvore sagrada da Índia
Talvez você já tenha ouvido falar de “disparidade de consciência sobre as plantas”, expressão cunhada para substituir o termo “cegueira botânica”, e que teve sua origem como uma metáfora visual para a incapacidade que alguns alunos relatam quando não conseguem perceber as plantas em seu ambiente. A substituição de um termo por outro, proposta pela pesquisadora Kathryn M. Parsley em 2020, se faz necessária devido ao caráter capacitista associado ao termo cunhado em 1999, pelos pesquisadores Wandersee & Schusslere no trabalho intitulado “Preventing plant blindness” (“Evitando a cegueira botânica”)
Kusumāyurveda: o uso das flores no Ayurveda
A flor é um símbolo de bem-aventurança, néctar e abertura da consciência, jogo amoroso da natureza, beleza, doçura e amor. Além disso, as flores estão presentes em romances, rituais, diferentes religiões e são utilizadas pelo ser humano para embelezar seu ambiente. Além dos fins decorativos, as flores também são utilizadas como alimento e medicamento.
O perfume da flor do Jasmim
Que a Índia é o país das especiarias todos sabem. Associar a cultura indiana a uma gama de cores, presentes nos sarees, nas kurdas ou nos trajes de homens santos que são vistos pelas ruas de qualquer cidade, também não é novidade. Mas vocês já pararam para observar o colorido que vem das flores?
O chazinho à moda indiana; como os remédios são preparados na medicina ayurvédica
Nestes dias frios de inverno, muitos de nós apreciamos um bom chá para aquecer o corpo, a alma e também tirarmos proveito dos benefícios medicinais que alguns deles possuem. Charaka, autor do Charaka Samhita, um dos textos clássicos do Ayurveda, afirma que “Não existe uma única substância na Terra que não possua valor medicinal”.
Relatos de uma aprendiz na Índia: 30 dias de imersão no Ayurveda
Em 2019 me inscrevi num curso sobre Ayurveda no Rio de Janeiro. Ao final de 10 meses de curso, tive a oportunidade de participar de uma imersão de 30 dias no sul da Índia, numa cidade chamada Coimbatore, para aprofundar os meus estudos.