Ao contrário do que se pensava há 30 anos, a Caatinga é um ambiente muito rico em biodiversidade, prova disso é a frequente descoberta de novas espécies. Essa mudança foi possível com o aumento do número de pesquisadores no bioma realizando trabalhos como os do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).
A nova espécie foi encontrada em janeiro de 2015, durante atividades do Inventário Florístico do "Subprograma de Monitoramento das Modificações da Cobertura, Composição e Diversidade Vegetal", executado pelo NEMA em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Publicada em janeiro deste ano por André Paviotti Fontana, botânico do NEMA, e Elton Martinez Carvalho Leme, pesquisador colaborativo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, na revista científica internacional Phytotaxa.
Intitulada de Orthophytum alagoanum, em referência a Alagoas, foi encontrada no município de Mata Grande, na Serra da Boa Vista e Serra da Onça. É uma erva endêmica (única) do estado e uma típica espécie da Caatinga, crescendo em afloramentos rochosos sob intensa luz solar e condições climáticas extremas. Pertence a família das bromélias (Bromeliaceae), possuí folhas avermelhadas com superfície esbranquiçada e flores verdes.

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