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Farmácia Viva do Distrito Federal completa 30 anos

Há exatos 30 anos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal iniciava seu Projeto de Fitoterapia. A iniciativa antecedeu o que hoje se conhece como Farmácia Viva. O objetivo era integrar a Fitoterapia como opção terapêutica aos programas existentes nas unidades de saúde. Desde então, mais de 300 mil pessoas já fizeram uso dos produtos, desenvolvidos com plantas cultivadas na própria unidade.


Atualmente, oito fitoterápicos são produzidos na unidade. A farmácia faz todo o processo: cultiva a planta medicinal, faz a colheita, a triagem, a secagem e, por fim, vai para o processo de extração no laboratório, onde são obtidos as tinturas e os extratos, podendo ser usados como produto acabado ou como matéria prima para produção de outros produtos.


DISTRIBUIÇÃO – Ao todo, 21 unidades de saúde retiram os fitoterápicos na Farmácia Viva e distribuem para a população, em suas farmácias, mediante receita prescrita por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas. Somente no ano passado, foram produzidos e distribuídos 25 mil fitoterápicos.


PRODUTOS – Atualmente, a Farmácia Viva produz quatro tipos de gel: o de alecrim pimenta, usado como antisséptico e fungicida; o de babosa, para cicatrização; o de confrei, usado em hematomas e machucados em geral; e o de erva baleeira, que tem se mostrado muito eficaz como anti-inflamatório. O boldo, o funcho e o guaco saem em forma de tintura. Os dois primeiros têm indicação para problemas estomacais. O último, carro-chefe da Farmácia Viva, é muito utilizado no combate a resfriados e sua produção também pode ser em forma de xarope, ideal para crianças por ter sabor adocicado. “Estamos em fase adiantada para lançar um novo fitoterápico. Trata-se da droga vegetal rasurada (folha seca rasurada), obtida a partir da colônia (Alpinia zerumbet), destinada ao preparo de infuso, indicado como auxiliar no tratamento da ansiedade leve”, adianta o chefe do Núcleo da Farmácia Viva, Nilton Netto.


A Farmácia Viva começou com um Projeto de Fitoterapia, como parte do Programa de Desenvolvimento de Terapias Não Convencionais no Sistema de Saúde, em 1989.

Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.

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