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O poeta Carlos Drummond de Andrade era farmacêutico

  • Foto do escritor: plantaciencia
    plantaciencia
  • 18 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi um grande poeta, contista e cronista brasileiro. Farmacêutico por formação, formou-se na Escola de Farmácia de Belo Horizonte, em 1925.

Uma vez Aluíso Pimenta, também farmacêutico, perguntou de forma perspicaz ao seu amigo Carlos Drumond de Andrade o Porquê ele havia se formado em farmácia, Carlos Drumond respondeu "Porque eu gosto das pessoas".

Drummond nunca chegou a exercer a profissão de farmacêutico, ele considerava que era inapto ao ofício. Podemos ver em seu poema "Final de História”, publicado em “Boitempo” em 1968, o seguinte parágrafo.

Vai Amorim: sê por mim o que jurei e não cumpro. Fico apenas na moldura do quadro de formatura”.

No poema ele se refere a Antônio Martins Amorim seu colega de curso. Drumond trocou cartas durante muitos anos com Amorim sobre a profissão.

“Penso que não abrirei farmácia. Não tenho mesmo jeito para isso. Só me resta ser fazendeiro (o que também é pouco agradável para um temperamento como o meu)”, escreve o Drumond ao amigo.

Em 1972, já famoso poeta, Drummond ainda mantém a mesma opinião e escreve que “receoso de matar meus clientes em vez de curá-los, evitei cometer outros pecados além dos literários”.


Clique aqui para ler a reportagem original.

 
 
 

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