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Canabidiol desenvolvido na USP chega às farmácias

O primeiro extrato de canabidiol desenvolvido no Brasil chegou às farmácias de todo o País na semana passada, graças a uma parceria entre a indústria farmacêutica e cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), que há décadas pesquisam possíveis aplicações farmacêuticas para compostos derivados da planta Cannabis sativa — a maconha.

Fabricado pelo laboratório Prati-Donaduzzi, no Paraná, o produto foi liberado para comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 22 de abril, e os primeiros lotes foram entregues ao mercado às vésperas do Dia das Mães, 10 de maio. Mas não adianta procurar por ele nas prateleiras — a venda está condicionada à apresentação de receituário tipo B (azul), de numeração controlada, a exemplo do que já ocorre com calmantes, antidepressivos e outras substâncias psicoativas, que atuam sobre o sistema nervoso central.

Diferentemente do medicamento Mevatyl (ou Sativex) — único canabidiol disponível no mercado nacional até agora, produzido pela britânica GW Pharma —, que tem indicação específica para o tratamento de espasticidade (contrações musculares involuntárias) relacionada à esclerose múltipla, o produto brasileiro foi registrado como um fitofármaco (fármaco de origem vegetal), sem indicação clínica pré-definida. Isso significa que ele pode ser receitado para qualquer condição em que o canabidiol seja considerado potencialmente benéfico para o paciente.

CBD (canabidiol) é uma molécula extraída da planta da maconha – Imagem: Luana Franzão / Jornal da USP.

Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.

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