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Frei Veloso – O naturalista pioneiro que saiu na defesa das florestas
A importância do naturalista e franciscano José Mariano da Conceição Veloso na história luso-brasileira e das suas múltiplas funções no campo dos estudos científicos e editoriais em prol do estudo da botânica está no livro “Frei Veloso e a Tipografia do Arco do Cego”, lançamento da Editora da USP (EDUSP). Organizado por Ermelinda Moutinho Pataca e Fernando José Luna, leva o leitor a conhecer as reflexões e o trabalho do mineiro de São João del Rei, que nasceu em 1742. Passados 208 anos de sua morte, o leitor se depara com um pesquisador dos tempos de hoje, que transita por várias áreas do conhecimento para defender a conservação das “matas brasílicas” em um recado para o Rei Dom João VI.
“Frei José Mariano da Conceição Veloso é bastante conhecido por seus estudos botânicos, especialmente pela elaboração da Flora Fluminense e, nos últimos anos, também como diretor da Tipografia do Arco do Cego, em Lisboa”, explicam os organizadores Ermelinda e Luna na introdução do livro. “Além dessas funções, o frade franciscano exerceu diversas atividades a serviço do Estado, que revelam suas múltiplas habilidades e o importante papel político que exerceu junto à Corte de Lisboa.”
Recado ao Rei Dom João VI
“Mas eu, Senhor, que nasci no Brasil, e que nele estive mais de 40 anos, que vi e pisei três das suas mais notáveis capitanias, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e o governo do Espírito Santo, não posso ser insensível à acertada resolução de Vossa Alteza, quando promove a conservação das brasílicas matas: portanto devo pôr na presença de Vossa Alteza as reflexões a que me obrigam as minhas viagens botânicas.”

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