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Pesquisa da UFPR obtém muda de Araucária com florada super precoce

Um fato inédito está sendo comemorado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná. O professor Flávio Zanette, que há 34 anos pesquisa sobre a Araucária e atua na pós-graduação em Produção Vegetal, anunciou a obtenção de uma precocidade sem precedentes com a planta. Uma muda de Araucária foi enxertada com um pedaço de tronco e, com apenas dois anos e meio de enxertia, os ramos já têm botões florais se formando. Até agora, a expectativa era de que a florada ocorresse apenas após cinco anos da enxertia.


As razões da precocidade são apontadas por Zanette: a enxertia adequada com material adulto e a seleção de uma matriz produtiva de alta qualidade e produtividade. O tronco enxertado tem como origem o clone de uma Araucária existente em Caçador (SC), famosa por produzir cerca de 200 kg de pinhões ao ano, quando o habitual não passa de 100 kg ao ano em plantas de boa qualidade.


Quanto à precocidade, na natureza, sem enxertia, uma Araucária só inicia a produção depois de 10 anos de plantio.  Com o novo experimento realizado pelo professor Zanette, as primeiras pinhas devem ser colhidas em meados de abril de 2022, menos de cinco anos após o plantio. E nesse ritmo, é possível ter plantas selecionadas e enxertadas que poderão aos 15 anos de idade produzir cerca de 100 kg de pinhões por árvore/ano, quando a média nessa idade não passa de 20kg.


As primeiras pinhas devem ser colhidas em meados de abril de 2022, menos de cinco anos após o plantio.

Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.

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