Cavalinha

Nome:
Cavalinha
Nome científico:
Equisetum arvense L.
Família:
Equisetaceae
Origem:
planta exótica (hemisfério norte no mundo todo)
Partes usadas:
partes aéreas
Usos populares:
diurético, hipertensão
Composição química:
flavonoides, saponinas, ácido silícico
Farmacologia
A cavalinha, originária da Europa, cujo nome científico é Equisetum arvense, é uma planta medicinal bastante rica em termos de minerais e nutrientes. É composta por ácido silícico, flavonoides, alcaloides, ácidos orgânicos, saponinas e taninos. Diversos estudos têm sido realizados para comprovar as atividades farmacológicas da cavalinha, como antimicrobiana, hipoglicêmica, antioxidante, anti-inflamatória, cicatrizante, digestiva e principalmente diurética. Além dessas atividades ainda vem sendo estudado um possível efeito na regeneração óssea e na proliferação celular. Os sais de potássio, flavonoides, a saponina equisetonina e ácido gálico, presentes na Equisetum proporcionam a atividade diurética, que provavelmente se deve à irritação do epitélio renal causada por estas substâncias. Aos taninos, além do efeito diurético, se atribuem efeitos anti-hipertensivo, cicatrizante, anti-hemorrágico e bacteriostático.
Apesar dos reconhecidos efeitos farmacológicos, quando consumida em excesso, pode causar perda de minerais importantes para o corpo, o que pode resultar em diarreia, dor de cabeça, desidratação, alteração da frequência cardíaca e fraqueza muscular, por exemplo.
Maria Luiza S. Rocha (com revisão de Leopoldo C. Baratto)
Fontes
Andrade Júnior, F.P., Aciole, I.H.M., Souza, A.K.O., Alves, T.W.B., Souza, J.B.P. 2020. Uso de babosa (Aloe vera L.) como pró-cicatrizante em diferentes formas farmacêuticas: uma revisão integrativa. Rev. Ciênc. Méd. Biol., v. 19, n. 2, p. 347-352.
Klein AD, Penneys NS. Aloe vera. J Am Acad Dermatol. 1988; 18 (4 Pt 1):714-20. doi: 10.1016/s0190-9622(88)70095-x. Erratum in: J Am Acad Dermatol 1988;19 (1 Pt 1):82.