Este site pertence a Leopoldo C. Baratto, fundador e coordenador do PlantaCiência. 2019. Cavalinha
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Cavalinha

Cavalinha

Nome:

Cavalinha

Nome científico:

Equisetum arvense L.

Família:

Equisetaceae

Origem:

planta exótica (hemisfério norte no mundo todo)

Partes usadas:

partes aéreas

Usos populares:

diurético, hipertensão

Composição química:

flavonoides, saponinas, ácido silícico

Farmacologia

A cavalinha, originária da Europa, cujo nome científico é Equisetum arvense, é uma planta medicinal bastante rica em termos de minerais e nutrientes. É composta por ácido silícico, flavonoides, alcaloides, ácidos orgânicos, saponinas e taninos. Diversos estudos têm sido realizados para comprovar as atividades farmacológicas da cavalinha, como antimicrobiana, hipoglicêmica, antioxidante, anti-inflamatória, cicatrizante, digestiva e principalmente diurética. Além dessas atividades ainda vem sendo estudado um possível efeito na regeneração óssea e na proliferação celular. Os sais de potássio, flavonoides, a saponina equisetonina e ácido gálico, presentes na Equisetum proporcionam a atividade diurética, que provavelmente se deve à irritação do epitélio renal causada por estas substâncias. Aos taninos, além do efeito diurético,  se atribuem efeitos anti-hipertensivo, cicatrizante, anti-hemorrágico e bacteriostático.


  Apesar dos reconhecidos efeitos farmacológicos, quando consumida em excesso, pode causar perda de minerais importantes para o corpo, o que pode resultar em diarreia, dor de cabeça, desidratação, alteração da frequência cardíaca e fraqueza muscular, por exemplo.

Fontes

Andrade Júnior, F.P., Aciole, I.H.M., Souza, A.K.O., Alves, T.W.B., Souza, J.B.P. 2020. Uso de babosa (Aloe vera L.) como pró-cicatrizante em diferentes formas farmacêuticas: uma revisão integrativa. Rev. Ciênc. Méd. Biol., v. 19, n. 2, p. 347-352.

Klein AD, Penneys NS. Aloe vera. J Am Acad Dermatol. 1988; 18 (4 Pt 1):714-20. doi: 10.1016/s0190-9622(88)70095-x. Erratum in: J Am Acad Dermatol 1988;19 (1 Pt 1):82.

Maria Luiza S. Rocha (com revisão de Leopoldo C. Baratto)

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