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Cientista brasileiro é responsável pelo 'cofre do fim do mundo'
Em fevereiro de 2019, o maior jardim botânico do mundo ganhou um novo diretor científico — e ele é brasileiro. Graduado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Alexandre Antonelli terminou seus estudos na Suécia e passou sete meses como professor visitante na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Depois, foi diretor do Centro de Biodiversidade Global de Gotemburgo, também na Suécia. Agora, ele está na liderança da área científica do tradicionalíssimo Kew Gardens, em Londres (Reino Unido). Antonelli é responsável por todos os programas de educação e pesquisa conduzidos na instituição, que conta com 500 pessoas na área de ciência, trabalhando com mais de 100 países do mundo e cerca de 400 organizações. Além disso, o brasileiro também zela por um tipo de "Arca de Noé" moderna: a inestimável coleção de espécies do jardim botânico inglês, que inclui 8,5 milhões de itens entre plantas e fungos.
No momento, o maior desafio de Antonelli é uma luta agridoce em defesa da ciência e em busca de recursos e parcerias para manter a coleção botânica atualizada enquanto os casos de extinção abundam mundo afora.
Banco de sementes:
Conhecidos como "cofres do fim do mundo", grandes bancos de sementes também estão presentes em países como Estados Unidos e Noruega. Em todos eles, a ideia é manter cópias de espécies botânicas raras fora de seus locais de origem. Se necessário, as sementes podem ser reinseridas em biomas prejudicados por fatores climáticos, de urbanização desordenada ou de exploração agropecuária, as causas mais frequentes de extinção de espécies botânicas nas últimas décadas.

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